terça-feira, 2 de outubro de 2007

Amor Gozado: sobre o humor nas relações

Perdão pelos trocadilhos. Não resisto. Bom-humor, por incrível que pareça, é um dos meus fortes.

Rir das desgraças e das graças na cama. Sorrir, gargalhar, gozar. Sexo não é algo sério. Eu não me levo a sério quando estou entregue aos prazeres da carne. Como ser séria, trocar juras infinitas, se no final, o que os dois mais querem é mesmo gozar.
Prefiro dividir a cama com que não leva as agruras da vida para deitar conosco. Não que seja necessário colocar de trilha sonora um disco do Costinha, mas sexo bem feito não é sério e compenetrado. Ao contrário: gozado e penetrado.
Fazer amor e dar risadas não é algo partilhado com qualquer um. Falta de intimidade pode levar o outro a crer que se está rindo dele. E bolas, se ele merecer, eu rio mesmo.
Intimidade na cama é mais do que ter o costume de estar com a mesma pessoa por anos a fio. Quem não tem a liberdade de fazer amor sem pensar demais, sem coreografar tudo, não tem intimidade. E intimidade é o que permite que se tenha a melhor entrega, os beijos mais ardentes, as carícias mais suaves, os toques mais surpreendentes.
Um homem que me divirta, especialmente durante o amor, é o homem que sempre vai ser merecedor do meu desejo. Gozar juntos, saca?