segunda-feira, 29 de junho de 2009

Recordar é viver

Ah, meus 16 aninhos. Como eu era linda. E sarada. E tinha todas as possibilidades pela frente. Ah, os teus 18 anos! Como você era lindo, e sarado. E tinha todas as possibilidades pela frente.
E como eu era ciumenta, e você era inseguro. E como a gente tinha medo de bobagem. E como a gente sofria por essas bobagens. Como éramos irresponsáveis. E como éramos insolentes.
Eu e você corríamos riscos desnecessários. E nos deslumbrávamos com pouco. Fazíamos as escolhas mais mesquinhas.
Recordar é viver! Apesar da beleza que hoje já não é mais a mesma (não é menor ou pior, é diferente), hoje somos pessoas muitíssimo mais interessantes, melhores, inteligentes, centradas e seguras. Hoje eu me apaixonaria pelo você "hoje". Aquele garoto não seria suficiente.
Aquela garota, acharia do "você hoje" um chato, que só pensa no que pode dar errado.
Hoje, eu acho aquela garota muito fútil e limitada. Hoje, você acharia aquela garota "gostosinha", mas "um saco".
Eu, hoje, amo você hoje.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O amor é brasa.

Um certo frio na barriga. A promessa da novidade me deixa em estado de êxtase. Mesmo que não seja de completo novo, mas sim, visto com um novo olhar.
Os relacionamentos são mutáveis. Somos amigos, amamos, voltamos a ser amigos, e nada impede de voltar a amar. Muito menos de sentir paixão.
O amor é brasa. Mesmo sem apresentar labaredas, queima, esquenta, ilumina. Para ser chama, basta um pouquinho de oxigênio. Estou de novo, em chamas. Nada é novo, apenas as possibilidades são diferentes.