sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Banal

Tantos textos sobre a tal "banalização do eu te amo". Eu digo quando eu quero, não reprimo. Aliás, tem coisas muito piores pra se reprimir. Reprimo pum, arroto. "Eu te amo" eu solto. Digo mesmo. Falo na cara.
Falo pro meu amor, pros meus amigos. Pros meus pais, pros meus gatos de estimação. Falo para mim mesma, no espelho.
Pra quê reprimir? Deu vontade de dizer que ama, mesmo que não seja verdade? No mínimo você vai dar alguma alegria pra quem escutar. Uma boa ação. Não tenha medo de estragar aquele silêncio constrangedor depois do sexo ruim. Falar "eu te amo", no mínimo, vai espantar o cara. Daí você se livra de um "encosto" no futuro... Não tenha medo de falar essas três palavrinhas quando for de verdade. Grite, sussure, escreva na areia, tatue no braço. Mande um sms ou um scrap. Não espere a "tal hora certa"... Taí, esta é a segunda maior "conspiração sentimental" que existe, depois da "banalização do eu te amo"... Hora certa é a gente quem decide. Não existe uma coreografia pra se relacionar, e quem tenta ser assim, sempre nos parece artificial.
Diga "eu te amo" na hora errada. Na hora certa, em qualquer hora.

EU TE AMO, PORRA!